De Braços Abertos
EAN13
9789898575944
Éditeur
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Date de publication
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portugais
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De Braços Abertos

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Livre numérique

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Contado na primeira pessoa, este novo romance de Fabiula Bortolozzo é um livro
muito intimista, em que a autora entrelaça admiravelmente pequenas histórias
de amores e desamores, de crescimento e de descoberta da sexualidade, da saída
do armário e do aparecimento do AIDS, dos costumes conservadores da sociedade
brasileira e dos eventos políticos determinantes da segunda metade do século
XX, dos livros e dos escritores que influenciaram a narradora, bem como da
música e dos músicos que faziam furor à época, e do misticismo e sobrenatural,
tudo no cenário da cidade de Curitiba e de diversos locais paranaenses muito
especiais.

A narradora, que virá a ser escritora, tal como a autora, é uma jovem curiosa,
que está a descobrir a vida e a sua sexualidade; é tranquila e tolerante, mas
determinada, não permitindo que ninguém lhe diga o que deve fazer. A Bia, a
outra personagem principal e maior amiga da narradora, é uma jovem muito
feminina, mas que, apesar de parecer também muito determinada, se deixa
prender em situações que a sufocam e das quais não consegue libertar-se. As
duas seguirão um percurso que as levará a refletir sobre a passagem do tempo,
o esgotamento da memória, a doce beleza da juventude e a tranquilidade de
estar bem com o passado.

“Em que momento foi que minha vida começou a tomar rumos inesperados? Não sei.
Pode ter sido depois do encontro com Juan, assim como pode ter sido depois do
encontro com Adri. São memórias de tantos anos que já nem sei mensurar em que
momento ocorreram, talvez o que eu esteja escrevendo não seja nem um terço do
que aconteceu, quem sabe não é quase tudo coisa da minha cabeça, uma mistura
de fatos com imaginação, e eu nem saiba direito a fronteira que os divide. No
entanto, o que é, afinal, a realidade senão aquilo que nos faz ter certezas,
aquilo que nos faz sentir, aquilo que está entranhado em nós e faz a ponte
entre nosso coração e nossa mente. Isso é a realidade de uma pessoa, o resto
não passa de delusão.”
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